Nem sei como começar a explicar o quanto a CCXP 2018 foi maravilhosa.
CCXP ou Comic Con Experience é um evento de cultura pop/geek/nerd que une cinema, vídeo game, histórias em quadrinhos/HQ/mangás e tem uma grande variedade de atrações, incluindo o Artist’s Alley – um espaço cheio de quadrinistas que interagem direito com o público.
Esse ano foi a minha segunda vez no festival e vou contar como foi. Como comprei o ingresso que dava direito a ir nos quatro dias, deu para aproveitar bastante.
O evento começou comigo caindo logo no primeiro dia, porque esse é o tipo de pessoa que eu sou.
Fiquei tão ansiosa que dormi só duas horas e meu ciático estava me matando depois de ficar quase três horas na fila da ativação de “Como treinar o seu dragão”. Mas me sinto muito realizada porque agora tenho um trailer voando em cima do Banguela. Em seguida fui para o estande da Galápagos Jogos cuja ativação era escalar uma parede com o desenho de um titã de “Ataque dos Titãs”. Nunca que eu ia perder essa oportunidade. Só que não sei como achei que era uma boa ideia escalar estando com câimbra na sola do pé E na coxa. Escalei, desci e, assim que coloquei os pés no chão, a câimbra levou a melhor e eu caí sentada. Foi 100% desnecessário. E eu poderia pensar “tudo bem, nunca mais vou ver as pessoas que estavam lá na hora”, mas óbvio que isso foi gravado e mais óbvio ainda que vou compartilhar esse mico.
A ansiedade seguiu forte e, de novo, eu estava de pé após dormir por duas horas.
Cheguei no São Paulo Expo 7h30 para pegar a pulseira/senha do Auditório Cinemark e precisei me separar da minha amiga na fila, mas, depois de uns errinhos da organização, conseguimos entrar juntas e passamos o dia lá dentro. E que experiência maravilhosa! Foi a primeira vez que entrei nesse auditório e sei que isso contribuiu para o deslumbramento, entretanto gosto de pensar que sempre vai ter a mesma vibe mágica. Antes mesmo do final do dia, cada pedacinho do meu corpo estava doendo (maldito ciático) e eu mal conseguia andar direito, mas valeu a pena. Da para ver que a maior parte do vídeo foi feita no sábado e, quando cheguei em casa, fiz questão de gravar para deixar registrado o quanto eu estava feliz.
Cheguei lá às 7h e as pulseiras do Auditório Cinemark tinham acabado às 5h30. Fiquei triste, sim, porém aprendi a lição: tem que madrugar para conseguir entrar no auditório no sábado. Como ia demorar até o evento abrir, usei o tempo para terminar de ler “Cilada” do Harlan Coben. E o bom de ter entrado assim que abriu foi conseguir ir nas ativações da Netflix sem ficar horas na filas. Nós também fomos na ativação da Fini, que aparece no video no 11:50, onde a Lins arrasou e eu caí um segundo depois de começar. E na da Cup Noodles, onde tive a pior melhor reação: não passou pela minha cabeça que, para ganhar o brinde, eu teria que cantar “Ai se eu te pego” em japonês, então fiquei meio “que que tá acontecendo aqui”.
Como meu corpo já desistiu de fazer sentido, domingo foi o dia que eu estava menos cansada. Quase desisti de ir por pura preguiça, mas acabei indo porque a ideia inicial era realmente aproveitar o máximo dos quatro dias. E achei que foi o dia que estava mais lotado, inclusive mais do que no sábado e isso me irritou um pouco. Como fui só para andar e tirar fotos com cosplays, o fato de estar muito cheio dificultou o plano, porém no final deu tudo certo e voltei para casa bem feliz.
Gravei alguns momentos e sei que a qualidade está ruim, foi feito pelo celular + minhas mãos não são estáveis para isso. Espero que vocês gostem.
E obrigada, de novo, Lins por ter editado tudo bonitinho e me salvado depois que o meu pc desistiu de mim.
Usei camisetas de animes todos os dias e achei que ia me arrepender e passar calor, só que esqueci que São Paulo é uma cidade muito louca e o clima daqui não faz sentindo. A princípio, eu não ia compartilhar as fotos porque só tirei para guardar de recordação. Mas, por outro lado, as camisetas são tão lindas que merecem destaque mesmo as minhas poses estando tão estranhas.
trocando a vida real por animes, mangás e livros ✨
