A Bienal do Livro acabou e

Com ela acabaram também as desculpas “resolvo isso depois da Bienal”.

O último dia do evento foi domingo passado, doze de agosto, e essa última semana foi muito estranha, acabou a agitação, a correria para conseguir participar de todas as sessões de autógrafos que eu queria, não tem mais a necessidade de acordar às 7h em pleno sábado, voltar para casa lá pelas 21h e acordar a 7h no dia seguinte também.

A exaustão em que me encontrava nos últimos dias da feira era perceptível, mas agora parece que estou perdida sem ter toda a movimentação, aquela bagunça, ao meu redor. Sem conseguir dormir direito por conta da ansiedade, sem ficar achando que tudo ia dar errado ou que não daria tempo de fazer tudo que tinha planejado.
Frequento a Bienal desde 2010 e esse foi o primeiro ano que estive lá em seis dos dez dias de duração. Então como sair do ritmo maluco que foi esse período de evento e voltar para a calmaria? Me contem caso saibam a resposta para isso.

A data esse ano coincidiu com o adeus que eu estava dando para algo que fez parte da minha vida durante muitos anos, então isso também está pesando nesse sentimento de despedida. Analisando bem, parece até que me aproveitei da feira para evitar pensar sobre o assunto e agora estou lidando com duas despedidas ao mesmo tempo.

Mas é isso aí. Tenho até um lema de que algumas coisas também chegam ao fim, precisam ter um final, e isso não deve ser triste, mas sim um gancho para novos momentos.
Acredito que ainda vou precisar de mais alguns dias para me adaptar e desacelerar, por isso estou tentando deixar tudo fluir do jeito mais pacífico possível, mesmo que seja quase impossível para mim.

Pretendo fazer um post só para falar da Bienal, sobre como foi, os (as) autores (as) que peguei autógrafos, os preços de lá, o que mais gostei e o que menos gostei e mostrar os livros que comprei, eu só precisava primeiro registrar o que estou sentindo agora.