Com uma edição Extravagante, o Anime Friends 2024 recebeu fãs de cultura pop do leste asiático nos dias 18 a 21 de julho. A programação contou com shows de bandas e cantores, dublador estrangeiro, editoras e suas novidades, além de um Artist’s Alley com mais de duzentos e trinta mesas.
Foi o meu segundo ano como imprensa credenciada e o primeiro que participei das coletivas de imprensa com os convidados. Também foi a primeira vez que consegui distribuir melhor os posts nas minhas redes sociais enquanto o evento acontecia. Foram vários tweets e stories que alcançaram muitas pessoas novas, então sejam bem-vindos ao universo Ellendo.
O AF é um evento que sempre faz com que eu me sinta em casa, então gosto de compartilhar o máximo possível dessa sensação. É por isso que meus textos e vídeos são longos e a quantidade de fotos é enorme.
Além desse post, tem conteúdos adicionais no perfil e no destaque do meu Instagram e dois vídeos (ClariS e VK Blanka) no meu TikTok.
Foram quatros dias que deixaram a impressão de terem durado poucos segundos, pois passaram muito rápido. Mas que geraram sentimentos e momentos inesquecíveis!
O AF deste ano trouxe consigo as mudanças no Distrito Anhembi, a casa do Anime Friends. A reforma mais recente aumentou o local e com isso vieram mais banheiros bem distribuídos, um espaço maior para o palco dos shows e para a praça de alimentação, além de aumentar a área da Arena AF onde aconteceram as entrevistas com os convidados.
Algumas dessas mudanças alteraram justamente tópicos que eu pontuei em 2023. Por exemplo, a área do Palco Principal ter sido pequena. Não era o que eu esperava do lugar para os shows do ano passado, então foi ótimo ver todas as melhorias quanto a isso. Agora, além de acomodar mais pessoas, também tem um espaço elevado com acesso por rampa para garantir acessibilidade a todos.
O quesito atrações também subiu mais um nível e tivemos a presença de um dublador japonês muito famoso, o Yuki Kaji. O dono da voz do meu queridinho Kenma (Haikyu!!) lotou os espaços que o recebeu durante sua passagem aqui. Agora é torcer para o próximo convidado ser Mamoru Miyano.
Este ano teve uma exposição oficial de Cardcaptor Sakura, uma equipe com tatuadores e body piercers e a estreia da Sala de Acomodação Sensorial, um espaço para descompressão e autorregulação.
Mas também foi o segundo ano seguido sem a presença da Crunchyroll, dessa vez nem mesmo com painéis com imagens de animes do catálogo da empresa. Isso é triste porque é o atual maior serviço de streaming de animes aqui, então acaba sendo espantoso não tê-la no maior evento de animes do país.
Como esperado, o evento estava lotado na quinta-feira dado que a entrada era gratuita. Acredito que foi o único dia que os ingressos esgotaram e isso é graças à parceria com a prefeitura de São Paulo.
É sempre muito legal ver tanta gente aproveitando o AF e espero que tenha muito mais em 2025!
O primeiro dia é para conhecer e decorar a localização de tudo para facilitar nos outros três. E para passar horas no Artist’s Alley, que continua sendo minha área favorita. Que, para minha tristeza, também segue sem informações sobre as numerações das mesas. Essa falta de orientação atrapalha demais, tanto que saí de lá sem entender a ordem, mesmo tendo passado um bom tempo andando nos corredores. Mas pelo menos consegui fazer minhas compras, então tudo certo. Peguei autógrafo de Bex e Thai, autoras de Pétalas de Akayama, visitei Gemini e Subaru que formam a mesa onde sempre fico horas conversando e senti vontade de comprar tudo da Wisteria.
O painel reuniu três autores LGBT+ para uma conversa sobre a demografia BL e como ela abrange desde romances fofos até terror.
Eles começaram falando sobre a aversão aos termos BL e yaoi e como isso parte de uma visão preconceituosa com mídias asiáticas. Pelo que acompanho, muito disso vem do erro propagado de que todo Boy’s Love tem romance abusivo e muitas cenas de sexo. Existem muitos romances fofos e muitos que sequer têm conotações sexuais, como foi pontuado no bate-papo.
Também existe o erro de que BLs são apenas histórias com romance, muito provavelmente por causa da tradução ser “amor de meninos”. Mas demografia é diferente de gênero, então não faltam Boy’s Love slice of life fofo e BL com universo fantástico ou de horror.
Assim como eles falaram, nem todo mundo que lê BL é fetichista e insistir no contrário é ser preconceituoso. A arte é para todos e não deveria existir essa necessidade de separar quem pode o quê.
De forma que também não faz sentido esperar que toda representatividade LGBT+ na ficção seja apenas com personagens bonzinhos. Existe todo tipo de pessoas no mundo, então é claro que podem existir vilões LGBT+ dentro da ficção. Ou seja, obras BL são tão diversas quanto pessoas reais. Logo, é, sim, “do grotesco ao fofo”.
“Independente de qual seja o motivo pelo qual você esteja consumindo uma obra, tá tudo bem. Você tem o direito de gostar, você tem o direito de consumir e você também tem o direito de não gostar. O que você não tem é o direito de policiar outras pessoas para que elas gostem da maneira como você gosta”, disse, muito sabiamente, Levi.
Iniciando os painéis das editoras, a Panini surpreendeu demais com os anúncios. Eu não esperava que começassem com duas publicações da CLAMP, ambas nas edições premium collection. Isso sendo seguido de dois seinen que não são lançamentos recentes no Japão só aumentou minha surpresa. O fator imprevisibilidade fez com que o bate-papo se tornasse mais interessante, então torço para que isso seja uma constante entre as editoras brasileiras. Títulos de demografias e gêneros variados são desejados e serão bem recebidos dado que existem leitores para todos eles.
Além disso, foi mostrado o box de Beastars e anunciado os boxes de Dr. Slump, Gantz e Claymore. Também comentaram sobre o retorno de Tower of God e a atenção (muito bem-vinda) que a editora está dando para as reimpressões.
● Anúncio de shoujo: X e Tokyo Babylon de CLAMP.
○ Anúncio de seinen: Billy Bat de Naoki Urasawa e Takashi Nagasaki e Initial D de Shuichi Shigeno.
Perdi o comecinho do show, mas cheguei a tempo de ouvir Fireworks (Raeliana), que foi lindo graças a combinação de música, luz e bolhas de fumaça. Dá para ter uma noção da beleza pela foto e tem vídeo no destaque no meu Instagram.
Miracle Soup (TenSura) vir logo em seguida foi uma sequência melhor do que eu poderia pedir. Não achei que essa estaria na setlist de quinta, então fiquei positivamente surpresa. Meu coração de fã até acelerou quando a cantora perguntou se nós conhecíamos o isekai do slime.
Ficou claro que todos estavam se divertindo, mesmo quem estava conhecendo MindaRyn apenas naquele momento. O que faz sentido porque a voz dela é muito boa, além dela mostrar uma animação tão grande no palco que não tinha como não sentir o mesmo. A maior prova disso foi quando começou o refrão de Like Flames (TenSura), minha abertura favorita do anime. É uma música tão empolgante que acho impossível ficar parada quando ouço, então fiquei feliz por, enfim, ter essa experiência ao vivo.
Bandai Namco Music Live Global postou uma imagem com as setlists do dia junto com a playlist no Spotify.
Setlist:
SURVIVE (Como Raeliana Foi Parar na Mansão do Duque)
Daylight (Arifureta: From Commonplace to World’s Strongest)
Fireworks (Como Raeliana Foi Parar na Mansão do Duque)
Miracle Soup (That Time I Got Reincarnated as a Slime)
BLACK STAR (Ultraman Blazar)
Like Flames (That Time I Got Reincarnated as a Slime)
Foram muitos bate-papos legais e coletivas de imprensa incríveis que fizeram esse segundo dia ser perfeitíssimo! Algumas coincidências de horários me impediram de ver tudo que eu queria, mas estou satisfeita com o que consegui participar. Foi maravilhoso poder cobrir as coletivas com o duo ClariS, Bandai Namco Music Live Festival e Yuki Kaji. Os textos com essas entrevistas serão postados em breve, mas já adianto que os entrevistados deram um show de simpatia.
Ainda consegui um tempinho para passar em mais algumas mesas do AA. Dessa vez, nas de Chung e Jaco para buscar meus SatoSugu lindinhos e na da Biifolio.
Se existisse um troféu de “convidado mais querido da edição”, o ganhador seria VK Blanka. Ele iniciou a conversa se apresentando, agradecendo a presença de todos e dizendo que ama o Brasil. Era visível que ele estava muito confortável e a resposta dele sobre não fazer nenhum preparo especial antes de shows confirma isso. Ele explicou que mantém o mesmo jeito que estava ali, que é o mesmo em casa, no camarim e em apresentações.
O bate-papo começou com perguntas básicas sobre início de carreira e dificuldades. Ao que ele respondeu que foi um processo simples porque cria músicas desde muito cedo e foi assim até conseguir um contrato com gravadora. Óbvio que lembrei do Asta e o lema de não desistir até alcançar o objetivo desejado.
A ligação entre o cantor e Black Clover é muito grande, então gostei de saber que VK também é otaku e que isso ajuda na criação de músicas para animes. Ele ainda compartilhou que ama Black Rover e Black Catcher, mas que a segunda tem um pouquinho mais de favoritismo. Em compensação, em Rover ele teve o cuidado de criar palavras aleatórias que tivessem o ritmo certo para a letra porque queria que combinasse com o universo mágico da história. Dava para perceber que ele queria tocar as duas no palco no sábado e descobrir como seria a reação brasileira ao show.
Por ser otaku, ele falou que gostaria de escrever músicas para os animes de Dandadan e Gachiakuta e para o jogo League of Legends. Além de ter o desejo de compor em português, apesar de admitir que é uma língua muito difícil. Uma curiosidade é que os bisavós dele moraram aqui durante um tempo, então faz sentido que ele sinta uma forte conexão com o Brasil.
Achei fofo que o melhor dia da vida dele foi quando fez o primeiro show em uma arena no Japão. E, como ele amou ver as reações diferentes de cada público dos países onde já se apresentou, quer muito fazer shows em arenas em terras estrangeiras.
A energia era de conversa entre amigos com o cantor sendo muito receptivo, principalmente quando começaram as perguntas vindas da plateia. Ele até falou “te amo” para uma fã que tentou ver um show dele ano passado no Japão e não conseguiu. E reconheceu outra fã porque ela postou bastante stories marcando-o.
O cantor achou muito divertido e lisonjeador que os fãs estavam aplaudindo após todas as respostas dele. O que fez com que os aplausos e gritos aumentassem e essa empolgação multiplicou quando ele finalizou o painel cantando um trechinho de Black Rover.
Estive nos dois bate-papos abertos ao público e não fiquei surpresa ao ver ambos os locais lotados. Era esperado, pois Yuki Kaji é um dos maiores dubladores japoneses atuais. Ele deu voz a vários personagens famosos, entre eles Kenma de Haikyu!! e Eren Yeager de Attack on Titan.
Ele foi recebido com muitos aplausos e gritos, e já chegou falando “olá, eu sou Yuki Kaji, obrigado” em português. Depois, contou sobre o início da carreira e os obstáculos para realizar esse sonho. Tudo começou em um clube de teatro na escola e foi disso até um curso técnico de dublagem. Foram muitas dificuldades no caminho, mas, como Eren, ele não parou de sonhar. É engraçado pensar que é possível realizar muitos sonhos através da dublagem. Graças a diversidade dos personagens, dá para encenar várias profissões.
Ele falou sobre o próprio trabalho com tanto carinho que ficou evidente que todos os papeis são muito importantes para ele. Tanto que a dica dele para quem quer ser dublador é amar todos os personagens que vão carregar sua voz.
Ainda disse que Eren foi o mais desafiador. As cenas de batalha exigiam muitos gritos, o que aumentava o cuidado com a garganta. O dublador falou que sincroniza muito com o personagem, então já usou o característico tatakae, tatakae quando estava se recuperando de uma gripe.
Conhecendo o trabalho do dublador, é normal querer saber sobre o preparo para gritar muito, mas a verdade é que ele não tem algo específico. É apenas treino seguido de recuperação. Já para dar voz a personagens tão diferentes, é muito estudo, além de observar outros dubladores atuando.
Foi adorável quando ele disse que a inspiração dele vem de todos que escuta. Que experiências cotidianas são muito importantes e a vinda dele para o Brasil é um exemplo disso. Foi ainda mais fofo quando ele disse que os trabalhos de dubladores como Koichi Yamadera, Megumi Hayashibara e Kappei Yamaguchi fazem parte do seu DNA, pois são uma grande inspiração.
Os fãs gritaram muito com a curiosidade de bastidores que ele compartilhou: Mamoru Miyano foi na casa dele para assistir um jogo da copa do mundo de futebol e eles comeram pizza juntos.
Kaji completará quarenta anos em 2025, sendo vinte como dublador, e disse que gostaria de dublar um tio ou um pai.
No momento, ele está trabalhando em um projeto para fazer uma IA que vai permitir que usemos a voz dele para dublar personagens.
Mostrando que é gente como a gente, ele disse que Evangelion era o anime favorito dele na infância, mas que também gostava de Dragon Ball e queria soltar um kamehameha.
Acredito que foi o primeiro convidado com a regra que proibia fotos e vídeos, mas, no geral, isso foi respeitado. Tanto que o próprio dublador comentou que somos parecidos com os fãs japoneses. Foi uma visita rápida, ele chegou na quinta-feira à noite e foi embora na sexta, mas foi o suficiente para o país já ser considerado uma segunda terra para o dublador. Ele estava feliz por encontrar tantos fãs e o desejo de voltar, acompanhado de outros dubladores e até mesmo de trazer o filho, é a maior prova disso.
Os shows e a coletiva de imprensa com VK Blanka fizeram com que sábado tivesse a programação que mais me deixou animada. Mesmo antes de ter certeza se conseguiria ir nos quatro dias do evento, eu já tinha me organizado para estar lá nesse terceiro dia. E falo com toda sinceridade quando digo que minhas expectativas foram muito bem atendidas! Foi melhor do que eu esperava, e mais tranquilo porque, apesar de estar cheio, o novo espaço comportou as pessoas confortavelmente.
Vi o anúncio de Pink Heart Jam pelo Twitter (X) e saí correndo para o palco onde o painel da editora estava acontecendo. Foi uma mistura de choque e felicidade muito grande, e isso aumentou quando vi que serão publicadas duas edições da história. Ter a edição normal e a especial de colecionador de um BL tão novo (2020-2022) e famoso é a realização de um sonho. Espero que essa bênção continue recaindo sob os leitores brasileiros, pois meu coração agradece demais.
Seguindo com as edições premium collection da CLAMP, a JBC garantiu que xxxHOLiC e Rayearth farão parte do time. Mal posso esperar para ter todas essas publicações em mãos! Eu cheguei no final do painel, mas amei e surtei com os títulos anunciados.
● Anúncio de BL: Pink Heart Jam de Shikke.
○ Anúncio de shoujo: Guerreiras Mágicas de Rayearth de CLAMP.
● Anúncio de seinen: Phobia de Katsunori Hara e Yukiko Gotou e xxxHOLiC de CLAMP.
Foi maravilhoso passar quase uma hora ouvindo sobre um tema que amo! Me senti muito representada quando a conversa abordou primeiro contato com histórias LGBT+ e citaram Touya e Yukito (Cardcaptor Sakura) e as Sailors Uranus e Netuno (Sailor Moon). Para mim, o que torna mais legal é que são casais fora de BL ou GL, porque é importante mostrar o óbvio: LGBTs estão, sim, em todo lugar. Incluindo nos animes de esportes, que são uma fonte inesgotável de ships e doujinshi.
“A arte é um gatilho. A arte é só um fósforo que você acende, você tem que tacar fogo em algum lugar”, disse Pachi. É entender que deve existir a cobrança por histórias variadas, com personagens diversos, mas saber que a maior luta é pelos direitos de pessoas reais. Como, por exemplo, pela legalidade do casamento homoafetivo no Japão.
Muitas coisas já mudaram nos últimos anos, entre elas o fato de leitores de BL não mais esconderem o que gostam de ler. Para que isso continue, que tenhamos mais acesso a obras, é importante que as editoras continuem fornecendo esse espaço. Minha torcida é para que mais bate-papos assim aconteçam e que os catálogos de histórias LGBT+ aumente cada vez mais.
Eu estava com muita sorte, o que resultou em ganhar os mangás de Yona – A Princesa do Alvorecer (volumes 1 ao 4) em um quiz no primeiro bate-papo e, no segundo, Cherry Magic #1 em um sorteio. Obrigada JBC, Pachi e Niv!
Perfeito do começo ao fim, o show da dupla ClariS foi o mais lotado entre os que assisti. Também foi o que mais passei calor e não fui a única. Até o duo comentou sobre a temperatura, ao que alguém respondeu que estamos no inverno. Isso não impediu elas de entregarem uma apresentação maravilhosa.
Lycoris Recoil foi um dos meus animes favoritos de 2022, então eu estava ansiosa para ouvir ALIVE ao vivo. Foi maravilhoso e amei os passos da coreografia delas. A sincronia era tão grande que fiquei uma boa parte do show só admirando isso.
Além disso, ouvir コイセカイ me deixou com o coração quentinho por lembrar do anime Santa Cecilia & Padre Lawrence.
Mostrei um trechinho do show no vídeo que postei no Tiktok onde a empolgação das pessoas é contagiante. Era perceptível o quanto o público estava se divertindo e isso aumentou com a sequência final com as músicas da trilha sonora de Madoka Magica. Não tem como negar que foi um show muito bom! Espero que elas voltem para mais apresentações.
ClariS☆スタッフ compartilhou uma playlist com as músicas que a dupla cantou no AF, ela está disponível aqui.
Setlist:
ひらひらひらら
恋待かぐや
ナイショの話 (Nisemonogatari)
ヒトリゴト (Eromanga Sensei)
irony (Oreimo)
コイセカイ (Santa Cecilia & Padre Lawrence)
アンダンテ (Spice and Wolf: Merchant Meets the Wise Wolf)
ALIVE (Lycoris Recoil)
SHIORI (Owarimonogatari)
CLICK (Nisekoi)
カラフル (Madoka Magica)
ルミナス (Madoka Magica)
コネクト (Madoka Magica)
Depois do bate-papo no Palco Arena AF e da coletiva de imprensa, eu tinha certeza que o show do VK Blanka seria perfeito. Ficou claro que ele já estava no clima brasileiro, se divertindo, brincando com o público e pedindo para gritarmos mais alto para mostrar nossa empolgação.
Amo Black Clover e para mim é impossível falar sobre o anime sem citar Black Rover e Black Catcher, as músicas das aberturas três e dez, respectivamente. Eram as que eu mais queria ouvir no show e os gritos e cantoria das pessoas foram indicações de que não eu era a única com essa expectativa. Finalizar com Black Catcher foi uma ideia genial, a animação era tanta que acredito que todo mundo, incluindo o cantor, queria que o show durasse mais tempo.
Postei um vídeo no TikTok com trechos que deixam óbvio o que falei aqui.
O único ponto negativo foram os problemas técnicos que atrapalharam a ponto de o cantor pedir ajuda para ajustar a guitarra e ninguém aparecer. Ele acabou desistindo e seguiu com a apresentação onde entregou uma boa performance mesmo com o problema. Agora é torcer para que isso não se repita em uma próxima vinda dele para o Brasil.
Setlist:
蒼天のヴァンパイア
Shekebon!
Black Rover (Black Clover)
Want You Back
Never Run
Stray Cat
Death Dance
FATE
Lucky Ending (Fruits Basket)
Ca Va?
Black Catcher (Black Clover)
O último dia foi o de reunir o restinho de energia e somar com a animação pelo que estava por vir. Valeu muito a pena porque foram dias maravilhosos com um encerramento à altura.
Aproveitei para fazer uma última visita ao Artist’s Alley e passei na mesa da Helena Cortez, também conhecida como a dona dos HuaLian mais fofos do AA. Tirei um monte de fotos dos bonecos, o que aumentou minha alegria.
Confesso que as atualizações me deixaram mais animada do que as novidades, apesar de querer ler Meu Vizinho Metaleiro. Foi legal ver o destaque dado para os seis primeiros meses do ano da editora. Tiveram conclusões (O Sonho de uma Apaixonada por Livros, primeira fase), lançamentos (The Dangerous Convenience Store), retornos (Episódio G), reimpressões (Boy Meets Maria) e previsões (Pétalas de Akayama #2 na Bienal do Livro SP).
Quanto às atualizações, foram muitas novidades boas. Demorou, mas os danmei Tian Guan Ci Fu (Heaven Official’s Blessing), Ren Zha Fanpai Zijiu Xitong (The Scum Villain’s Self-Saving System), Sha Po Lang (Stars of Chaos) e Zhen Hun (Guardian) estão sendo traduzidos e já estão quase prontos. Alguns virão com brindes e outros terão conteúdo extra.
O artbook do live action de Mo Dao Zu Shi também será publicado com uma quantidade maior de conteúdos oficiais.
We Best Love: O Contra-Ataque do Número 2 está sendo revisado juntamente com A Estratégia do Imperador (Di Wang Gong Lue) que já está inteiro traduzido. O volume um de Imperador está pronto para ser publicado, só estão aguardando a aprovação das capas da série.
A tradução dos livros de Seizing Dreams está sendo finalizada e as capas também estão em processo de aprovação.
As histórias anunciadas no painel não foram as únicas novidades da editora. As edições digitais finalmente começarão a ser vendidas e os primeiros serão os catálogos de nacionais e danmei. Com o adicional de lançamentos inéditos de uma editora especializada em BL que serão, a princípio, publicados apenas em ebook.
Além disso, mais uma autora famosa de BL será anunciada pela editora no futuro. E mais títulos de Etsuko, Kabi Nagata e Shuzo Oshimi devem ser lançados em breve.
● Anúncio de seinen: Memórias de Emanon (Omoide Emanon) de Kenji Tsuruta e Shinji Kajio e O horizonte além da fábrica! (Koujou Yakei) de Rie Aruga,
○ Anúncio de autobiografia: Um Gay de 30 Anos: Meus Dias Lutando Contra a Aceitação (Misoji Gay, Tatanaku Narimashita) de Kazuki Minamoto.
● Anúncio de BL: Meu Vizinho Metaleiro (Tonari no Metaller-san) de Mamita.
Consegui assistir o show inteiro dessa vez e fiquei ainda mais feliz do que na quinta-feira. Pude aproveitar SURVIVE (Raeliana), o que completou as músicas que eu queria ouvir ao vivo.
Infelizmente, foi mais uma apresentação que sofreu com problemas técnicos. MindaRyn pediu para recomeçar a primeira música, até repetiu a entrada no palco. Ela foi uma fofa que soube contornar a questão, dominou o palco com uma presença tão forte que ficou impossível não se divertir e é isso o que importa!
A setlist foi um pouco diferente da anterior, mas ainda bem que as músicas da trilha sonora de TenSura foram mantidas. O nível de gritos, cantoria e lightsticks aumentou muito durante o encerramento com Like Flames. É a música do arco com o Walpurgis e a luta entre dois Lordes Demônios. Por isso, para mim é impossível ouvir e não lembrar de cenas que marcaram o auge da história. Vi até um cosplay de Rimuru perto do palco, o que ajudou a reforçar a lembrança.
Mais uma vez, Bandai Namco Music Live Global postou os nomes e sequência das músicas do dia e a playlist no Spotify.
Setlist:
Way to go (By the Grace of the Gods))
BLUE ROSE knows (By the Grace of the Gods))
Miracle Soup (That Time I Got Reincarnated as a Slime))
SURVIVE (Como Raeliana Foi Parar na Mansão do Duque))
Daylight (Arifureta: From Commonplace to World’s Strongest))
Like Flames (That Time I Got Reincarnated as a Slime))
O Anime Friends 2024 foi a minha quinta edição do evento e mal posso esperar pelos próximos anos. É sempre maravilhoso estar cercada pelo que amo, então fico muito feliz por, de alguma forma, fazer parte disso!
1 de setembro 2024, às 11:59
É sempre TÃo gostoso quando a gente vai a um evento e se diverte esse tanto! Mesmo levando tanto a nossa energia física embora, a gente se sente mentalmente recarregada! 🙂
Amei os detalhes do post.
Um beijo,
FÊ
6 de setembro 2024, às 3:22
É exatamente isso! É exaustivo, mas tão maravilhoso que vale cada segundo. E eu amo reviver tudo enquanto escrevo sobre como foi, então obrigada por ler ❤️
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