A Crunchyroll fez uma pré-estreia durante a CCXP 22 onde foram exibidos quatro episódios de animes que vão estrear em 2023 e, claro, eu estava lá para assistir tudo.
Foram selecionados alguns títulos para serem exibidos, de forma antecipada, exclusivamente na CCXP deste ano. Isso significa que nós assistimos os episódios antes mesmo de eles serem transmitidos no Japão! São animes cujas transmissões já estavam confirmadas na Crunchyroll, mas que só estarão disponíveis oficialmente em 2023.
Essa “sessão cinema” apresentou os primeiros episódios de The reincarnation of the strongest exorcist in another world, The fruit of evolution: Before I knew it, my life had it made (segunda temporada), In/Spectre (segunda temporada) e Ayaka.
Durante o painel que aconteceu na quinta-feira (01), foi informado que o quinto anime presente na pré-estreia seria Chillin’ in My 30s after Getting Fired from the Demon King’s Army. Mas, por algum motivo, o episódio não foi exibido.
Precisei de alguns segundos para perceber que realmente ficou faltando um episódio e fiquei um pouquinho chateada. Esse foi o primeiro anime entre as estreias de janeiro a entrar na minha lista, então eu queria ter assistido. Saibam que assistirei assim que ficar disponível no início do ano.
Como vocês podem ver nesta foto, o local onde ocorreu a exibição estava lotado. Conseguir a atenção de tanta gente durante um evento enorme como a CCXP é um feito e tanto, o que prova que essa première foi uma boa ideia.
Ao ser traído por companheiros, Haruyoshi, o exorcista mais forte de sua era, é deixado à beira da morte. Ele se esforçou para obter muito poder e isso se virou contra ele. Antes de morrer, ele usa uma técnica secreta para reencarnar em um mundo diferente. Ele ainda tem poderes, mas não é a mesma mágica que rege esse novo mundo e isso faz com que ele seja excluído. Além de ser filho de uma amante, o fato dele não ter magia pesa ainda mais contra ele. Mas ele está focado em viver uma vida mais simples como Seika, a ponto até de esconder suas técnicas. Ou, pelo menos, ele vai tentar.
Um protagonista traído por causa de inveja e que decidiu reencarnar em um mundo diferente? Estou dentro.
Não escondo que gosto de isekai, ainda mais se já começar com o protagonista sendo super poderoso. Nada contra os fracassados, afinal de contas eu amo o Kazuma de KonoSuba. Só que personagens que sabem usar seus poderes estão em outro nível, em todos os sentidos.
Gostei do uso do clichê “garoto sofre bullying por ser fraco, porém a verdade é o contrário e ele ainda protege os outros”. Também gostei de ver o Seika se contradizendo tão cedo, dado que ficou evidente que ele será tão forte quanto na vida anterior. Afinal de contas, esse é o papel de protagonista.
Apesar de ter gostado do contexto geral, achei o começo muito confuso. Não sei se foi por terem começado a exibir o episódio do nada, sem aviso antes, ou se todos os acontecimentos realmente passaram muito rápido. Seja como for, meu cérebro precisou de algum tempo para assimilar as cenas e sei que perdi alguns detalhes. Vou precisar ver mais uma vez para entender todo o início desta história.
Todos os estudantes de uma escola são transportados para um mundo fantástico e isso inclui Seiichi Hiiragi, um garoto que sofre bullying. A ideia é que eles formem grupos para serem enviados ao mundo onde se tornaram os heróis protetores daquele lugar. Mas Seiichi é deixado para trás e por isso é enviado para uma floresta afastada das cidades humanas. É nesse local onde ele encontra e come o “Fruto da Evolução”, fazendo seu corpo passar por uma transformação. E também é onde ele fica noivo de uma gorila.
Não consigo descrever The fruit of evolution com um termo que não seja isekai farofa e não falo isso como ofensa.
É mais um isekai típico, o que significa muitos clichês, incluindo um protagonista com passado triste. É exatamente o tipo de anime que dá para assistir com o cérebro em modo de economia de energia porque definitivamente não é necessária uma grande concentração para entender tudo. Isso o torna ideal para momentos em que o objetivo é se distrair e relaxar a mente mesmo. Como sou totalmente a favor de histórias assim, é provável que eu assista os episódios que já estão na plataforma e acompanhe o lançamento dos próximos.
Outro ponto positivo é o dublador japonês do Seiichi ser o mesmo do Zenitsu de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba.
Eu estava com medo de ver esse episódio e não entender por não ter assistido a primeira temporada, mas foi tranquilo de acompanhar. O fato de ter sido bastante introdutório, citando alguns acontecimentos anteriores, ajudou a anular a sensação de que eu estava perdendo algum ponto importante.
A primeira temporada está disponível tanto legendada quanto dublada.
Em um mundo habitado por yokai, ayakashi, espectros e demônios, Iwanaga se tornou a Deusa da Sabedoria e age como mediadora, resolvendo problemas do mundo extraordinário. Kuro é um jovem temido pelas criaturas e que claramente esconde algo. Juntos, eles passam a tentar preservar a linha tênue entre humanos e seres sobrenaturais.
Esse era o que eu mais queria ver! In/Spectre foi um dos meus animes favoritos de 2020, então a minha empolgação estava em níveis altíssimos para assistir esse episódio novo.
Amei ver que a Iwanaga e o Kuro continuam um casal caótico do bem, resolvendo problemas sobrenaturais e protegendo as criaturas. Enquanto ela segue com uma personalidade impecável, ele segue exausto por lidar com ela e isso gera interações muito engraçadas.
Eu tinha esquecido o quão fofo é o jeito que os yokais falam sobre a Iwanaga e essa nova parte conseguiu mostrar bem o respeito que eles têm por ela. Também continuo achando divertido o fato de que eles ainda têm medo do Kuro.
Assim como o de The fruit of evolution, foi um episódio de introdução geral, então agora estou curiosa sobre o caminho que o enredo vai tomar porque não li essa parte do mangá.
Sei que muitas pessoas se afastam dessa história por causa do estilo e ritmo da narrativa, o que acredito ser justificado porque é cansativa mesmo. São muitas informações apresentadas nas falas dos personagens, mas isso não significa que seja ruim. Eu gosto bastante dos mitos, dos personagens e das criaturas e mal posso esperar para ver os próximos episódios.
Vocês podem assistir a primeira temporada enquanto a segunda não estreia e depois vir conversar comigo sobre essa maravilha.
Em Ayaka, um conjunto de sete ilhas, seres chamados “mitama” e acontecimentos incomuns fazem parte do dia-a-dia dos moradores.
Após um tempo morando em um orfanato, Yukito encontra um rapaz que diz conhecer ele e estar ali para levá-lo de volta para sua terra natal, Ayaka. Como ele não tem muitas memórias sobre o passado, faz sentido ter dificuldade em acreditar no que está ouvindo. Isso impede que ele seja levado de volta às ilhas de um jeito engraçado? Não.
Ao chegar no destino, Yukito reencontra mais pessoas de seu passado, incluindo os discípulos de seu pai, os responsáveis por proteger o arquipélago. É nesse momento que ele tem contato com “mitama” na versão boa e na ruim, além de aprender sobre a situação instável das ilhas.
Eis o que mais chamou minha atenção entre os que eu não conhecia. Meu interesse em ilhas misteriosas com seres sobrenaturais e poderes estranhos aumentou depois de acompanhar Summer Time Rendering, de modo que é fácil entender a fonte da minha curiosidade com Ayaka. Some a isso o que pareceu serem mitos fascinantes e um personagem secundário caótico, porém fofo, e foi impossível ignorar.
Não sou fã de protagonista triste com passado mais triste ainda (apesar de tudo que assisto) e a história teria me perdido se dependesse só disso. Mas o que acredito ser o mais intrigante são o pai do Yukito e os discípulos dele. Isso e o mistério por trás dos “mitama” devem ser suficientes para gerar uma boa trama.
Nós também vimos um recado da produção do anime, o que eu achei muito legal.
Estarei ansiosamente acompanhando as notícias porque esse é o único que ainda não tem data para estrear, por enquanto só foi confirmado que será em algum momento de 2023.
Não é segredo que amo animes de temporada e estou sempre assistindo vários, por isso eu realmente gostei dessa exibição. Amo isekai e amo mais ainda histórias com enredo farofa, logo era óbvio que meu coração seria conquistado.
Mesmo não tendo títulos mais famosos, ficou claro que existe interesse nesse tipo de campanha de divulgação, então torço para que isso aconteça com mais frequência.