Fevereiro de 2025 foi um ótimo mês no quesito leituras e, assim como alguns anos atrás, devo isso aos mangás shoujo! Mais uma vez, recorrer a um certo tipo de romance trouxe de volta minha empolgação com a leitura.
O mês passou tão rápido que nem percebi que fiquei completamente focada nos títulos que estão disponíveis nas plataformas digitais oficiais e não li mangás físicos. O importante é que estou me divertindo com os mangás que agora posso ler de forma gratuita.
Espero que vocês estejam preparados para ver a categoria leituras se tornando mais uma onde escrevo textos enormes, porque esse é o meu nível de animação com temas que gosto!
É muita genialidade criar uma história que se passa dentro de um corpo, com mini pessoas representando as células. Ainda mais por trazer fatos reais, mostrando como um corpo humano funciona de verdade. Com a adição de ter um tom muito divertido, então é impossível não gostar! A Glóbulo Vermelho e o Glóbulo Branco são protagonistas maravilhosos.
Nesse volume eles vivem muitas aventuras e já começam com a Glóbulo Vermelho tentando aprender a se locomover direito pelo corpo. Ela não tem senso de direção, então vive se perdendo e é em momentos como esse que fica claro o lado engraçado. De bônus tem o Glóbulo Branco sendo um ótimo amigo para ela.
Além disso, tem capítulos cujos temas são resfriado e acne e eu amo a forma como as explicações acontecem. Como sempre, é fácil de entender, pois são feitos com uma abordagem muito simples e divertida.
A cereja do bolo foi o capítulo sobre a imunização por vacina. Foi muito legal ver como isso funciona através de uma apresentação da visão de pessoas vivendo normalmente até surgir um inimigo e o Célula de Memória precisar entrar em ação.
Eu já assisti as duas temporadas do anime, mas saber o que acontece não torna o mangá menos atrativo.
Reli tudo em cinco dias e não me arrependo! Eu precisava de um shoujo fofinho para recuperar as minhas energias, então aproveitei que o mangá está inteiro disponível em inglês no K Manga, app oficial da editora Kodansha.
Foi muito bom revisitar esse universo depois de quatro anos e fiquei feliz por perceber que meu carinho pela história continua o mesmo. O que faz sentido porque sou uma grande fã de bons romances entre uma menina tímida e um menino popular. Aqui, eles se conhecem graças a uma confusão hilária e com certeza foi a melhor forma de unir dois mundos tão diferentes. Não eram as amizades que a protagonista esperava fazer, mas eu diria que eram exatamente as que ela precisava. E tem o adicional de ter esporte envolvido, que no caso é basquete, pois o protagonista faz parte da equipe da escola.
Já falei sobre esse mangá antes e recomendo ele sempre que posso. Não gosto de triângulo amoroso, mas acredito que amei essa história porque nunca considerei que existia uma segunda opção para a protagonista, Mitsuki. Os relacionamentos dela com o Towa e o Aya são tão diferentes que não consigo nem pensar em outro final. Além de ter sido maravilhoso acompanhar a evolução não só deles, como dos outros personagens. A amiga fujoshi, a colega de trabalho e os três amigos do time de basquete me fizeram muito feliz durante os catorze volumes da história.
Tem todos os clichês maravilhosos de um bom shoujo de romance e tudo tão bem desenvolvido que não consigo imaginar a mesma ideia dando certo com outro desenrolar e outros personagens.
Nada como um romance adolescente para deixar o coração quentinho!
Após as últimas revelações, o volume vinte trouxe a história de volta ao presente e à batalha entre humanos, vampiros, demônios e o Primeiro.
Foi bom ver outros personagens além do protagonista, Yu, ganhando destaque depois do que aconteceu com ele. Foi uma boa saída para desenvolver melhor o que está acontecendo. Eles estão no meio de uma luta cuja base é o inimigo do meu inimigo é meu amigo e isso deixou tudo ainda melhor! Está sendo muito legal acompanhar humanos e vampiros lutando juntos contra o antagonista mais poderoso até agora. E ainda teve espaço para mostrar os sentimentos de Shinya em relação a Guren, o que foi o auge para mim.
Como sempre, teve Ferid sendo Ferid, garantindo que o leitor não tivesse acesso à informações antes do momento certo. É um recurso de narrativa muito bem utilizado pelo mangaká, encaixando as reviravoltas nos pontos certos.
Gosto do fato de que Seraph of the End segue me surpreendendo. Eu esperava uma simples guerra entre humanos e vampiros quando assisti o anime, mas o mangá continua apresentando muitos detalhes que deixam claro que nada é simples nessa história. São várias camadas, conexões inesperadas, além de um passado mais complicado do que eu imaginava. O enredo se mostra cada vez mais atrativo e, como falta explicar muita coisa, sei que ainda terei muitas surpresas pela frente.
Essa história ficou muito melhor quando parei de esperar que fosse algo que não é e passei a só aproveitar a leitura. Tive uma primeira impressão ruim e até pensei em desistir logo no começo, mas gosto de conhecer o máximo possível para formar a minha opinião. E ainda bem que não abandonei, porque o volume três foi a distração que eu estava precisando.
Slice of life com romance são muito bem-vindos. Ainda mais um com o adicional de ter o clichê “dois amigos de infância ficaram alguns anos separados e se reencontraram no ensino médio”. É claro que eles sempre gostaram um do outro, então começam a namorar. Mas o amor deles tem um grande empecilho: o irmão mais velho da protagonista é muito empenhado em atrapalhar o casal. Eu não gostei disso e fiquei irritada no começo, mas é algo que acabei me acostumando e percebi que diminuiu com o desenrolar. Por ser uma história curta, faz sentido que isso aconteça e achei ótimo. Além disso, até consegui achar que as cenas entre os três foram realmente engraçadas neste volume.
A evolução entre o casal foi grande e amei acompanhar isso, porque foi um desenvolvimento que se encaixou com o que já havia sido mostrado. Outro ponto positivo foi que esse progresso não aconteceu de forma acelerada. Faz sentido que a mangaká tenha colocado eles em tal ponto, dado que é a reta final. O casal é fofinho e merece ficar juntos, já o irmão é um pouco engraçado, então me diverti lendo.
Eis o meu mangá favorito da Jump entre os que estão em andamento atualmente. Foi amor à primeira vista logo no primeiro volume e isso é justificável porque é exatamente o que eu gosto. Monstros gigantes atacando o país enquanto humanos precisam se defender e um humano que se transforma em um kaiju muito poderoso? Eu não poderia ignorar essa história, nem se eu me esforçasse para isso.
Fiquei feliz pela transmissão do anime no ano passado e agora estou voltando a acompanhar pelo mangá enquanto espero a próxima temporada. Após tudo que foi adaptado, a história teve um pico enorme que está sendo o gancho para o desenvolvimento tanto do enredo quanto dos personagens. Por isso, foi bom ter capítulos focados no Leno e a questão do traje e, por mim, poderia ter tido mais detalhes sobre isso. Foi o destaque do volume, merecidamente, e foi muito bom. Eu amo clichês onde a evolução de um personagem leva os outros a crescerem também e isso foi bem apresentado.
Além disso, foi maravilhoso ver o reencontro do Kafka, o protagonista, com alguém que ele admira e respeita. Ele finalmente pôde falar o que precisava e eu não imaginava uma resposta diferente da que ele recebeu, então fiquei ainda mais feliz. Junto a isso, teve o adicional do começo do treinamento especial dele, sendo assim um bom fechamento para um volume focado em desenvolvimento. Não dava para deixar o personagem principal de fora do crescimento necessário para as batalhas que com certeza acontecerão.
Fiquei surpresa com o final, porque não era o que eu esperava ver, mas até isso foi algo positivo. Gosto de como essa história é o modelo perfeito de shounen, cheio de coisas previsíveis que, ainda assim, me deixa empolgada com a leitura.
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