Acompanhei alguns lançamentos de cada temporada de anime do ano passado, então vou compartilhar quais foram as melhores estreias de 2019 para mim.
Este post deveria ter sido publicado em dezembro, mas não consegui editar tudo a tempo. Como estamos no começo do ano, achei que ainda vale a pena compartilhar essa lista.
Separei por temporada para ficar mais fácil, então está do começo do ano com a Temporada de inverno até o fim do ano com é a Temporada de outono. Lembrando que o Japão fica no hemisfério norte e as temporadas seguem as estações de lá.
Todos os animes deste post entram na categoria “comecei a assistir sem saber nem a sinopse”.
É só uma história sobre crianças em um orfanato, certo? Errado.
Como eu não sabia nada sobre o enredo, fiquei chocada e horrorizada quando terminei o primeiro episódio. Não era nada do que eu esperava, mesmo sem ter pensado muito sobre. Nunca que isso ia passar pela minha cabeça.
Me vi completamente vendida para esse anime, esperando, ansiosa, pela próxima quarta-feira só para poder assistir episódio novo. E em algum momento passei a considerar todas as crianças como meus filhos, amo demais.
Sem dúvida alguma, para mim, Yakusoku no neverland teve o melhor enredo de 2019. Não posso falar muito dado que qualquer coisa pode ser spoiler, mas aviso para estarem preparados quando forem assistir porque não é uma história bonitinha.
Dois adolescentes se apaixonam e resolvem declarar guerra um ao outro para ver quem vai ceder e se declarar primeiro, desta vez no sentido romântico.
A princípio não estava nos meus planos assistir porque não é o tipo de história que gosto. Mas resolvi dar uma chance depois de ver o encerramento da Chika. Achei bem maçante no começo e os protagonistas não conseguiram me conquistar, foram os personagens secundários que me levaram até esse anime e que me fizeram continuar assistindo. Todas as cenas com a Chika me divertiam demais, ela combinada com o Ishigami era ainda melhor e a Hayasaka foi maravilhosa do começo ao fim. Depois que me acostumei com os personagens, passei a gostar mais do que eu esperava e no final da temporada já estava super apegada.
Tudo começa com uma lenda urbana sobre um shinigami, um “Deus da morte”, chamado Boogiepop. Quando garotas começam a desaparecer, a polícia acredita que elas estão apenas fugindo, mas existem adolescentes que crêem que Boogiepop está envolvido com o caso.
O enredo é banhado em mistério, muito mistério mesmo. Toda vez que eu achava que estava entendendo alguma coisa, vinha uma reviravolta e eu ficava mais confusa ainda.
Gostei como os arcos se ligaram entre si, parecia que ia seguir por um novo caminho e na realidade era mais um ato para acrescentar naquilo que já havia sido apresentado. Às vezes fora da ordem cronológica. Verdade seja dita, me perdi várias vezes por causa do estilo de narrativa junto com o fato de que uma semana entre um episódio e o próximo já me fazia esquecer alguns detalhes. Ainda assim, recomendo demais esse anime. Aparentemente eu amei ser feita de boba e quero compartilhar essa experiência com vocês.
Quatro heróis são invocados em outro mundo para ajudar na guerra que está por vir. Só um entre os heróis nunca jogou nenhum jogo parecido com o universo onde foi parar e ele é justamente quem mais sofre, o herói mais fraco, o protagonista.
É isekai, então não tinha como eu não gostar. Tem algumas coisas que achei que podiam ter sido desenvolvidas de outra forma, outras que não deveriam estar em nenhuma história, mas, no geral, achei bem legal.
Gosto muito do Naofumi porque ele é a exata representação do jovem cansado de tudo, as expressões faciais dele sempre me faziam rir. Sem contar que a tristeza dele é algo que me afetou demais, sofri junto com ele, apesar de querer dar uns tapas nele de vez em quando.
A segunda e a terceira temporada já foram confirmadas e não devem demorar para serem lançadas devido a fama que o anime alcançou.
Depois de ter sua família massacrada e sua irmã transformada em oni, Tanjiro se torna um matador de demônios e tem dois objetivos: transformar sua irmã de volta a humana e matar o oni que assassinou sua família.
Esse aqui é mais um da série “adotei várias crianças fictícias, são todos meus filhos e vou protegê-los a todo custo”. Eu amo cada detalhezinho dessa história, para mim não tem defeitos ou erros, é tudo pura perfeição. Amei o enredo, a animação, os personagens, a trilha sonora, até mesmo os onis conquistaram um espaço no meu coração.
Foi, sem dúvida, o anime com a melhor animação de 2019 e não tem discussão quanto a isso.
Se você ainda não assistiu, vai assistir agora mesmo. E depois volta aqui para surtarmos juntos.
É sobre um clube escolar de koto, um instrumento musical de corda.
Foi meu primeiro anime sobre música e não achei que ia gostar tanto, ainda mais sendo sobre um instrumento que eu não conhecia. No entanto, eu me via cada vez mais apaixonada toda vez que eles tocavam. Foi durante a primeira apresentação em conjunto que tive certeza que entreguei meu coração para eles.
O desenvolvimento dos personagens é impecável. A primeira parte da temporada focou bastante neles aprendendo a tocar e melhorar suas performances, já a segunda parte dividiu a atenção entre koto e romance. Foi maravilhoso ver todos os personagens crescendo, amadurecendo e passando a tratar o clube com mais seriedade.
Achei que ia ter um treco durante a classificatória para a nacional. Foram tantas apresentações maravilhosas que eu queria torcer para todas as escolas ao mesmo tempo que queria que os protagonistas ganhassem.
Não entendo nada sobre música, tanto que divido músicas entre agrada ou não agrada meus ouvidos, mas amei o som do koto, poderia ouvir tranquilamente durante horas.
As brigadas de incêndio especiais combatem incidentes de combustão humana espontânea, que é quando seres humanos, sem consciência, se transformam em Infernais. Eles também são chamados de primeira geração. Humanos de segunda geração são os que conseguem controlar o fogo e os de terceira são os que liberaram chamas de alguma parte do corpo.
O nome do protagonista, Shinra, me lembra Shinra tensei e eu acho importante compartilhar esse tipo de informação inútil. Enfim, ele é de terceira geração, então sai chamas dos pés dele. Foi muito fácil gostar dele, achei muito compreensivo o fato dele sorrir de uma forma estranha sempre que está nervoso. Também amei a amizade dele com o Arthur, teve uma cena com eles que ri tanto que quase caí da cama.
A Maki, a Iris e a Princess Hibana são meus nenéns. Precisei de um momento para entender do que a cadeira da Princess Hibana era feita na primeira cena que ela aparece e depois disso ela se tornou minha ídola.
Meu único problema com Fire Force é a Tamaki. Ela tinha tudo para ser uma ótima personagem, mas ficou presa em uma hiper sexualização maluca e no alívio cômico que, para mim, não existe em cenas como as dela.
Em uma época onde viagens espaciais são possíveis, um grupo de estudantes são enviados a outro planeta para um acampamento. Mas tudo começa a dar errado assim que eles chegam no local escolhido. Sozinhos, eles terão que encontrar um jeito de voltar para casa.
Amo aventuras que se passam no espaço. Um jeito fácil de me ganhar é me dando uma história com naves espaciais, aventuras, outros planetas e intrigas. Não tem erro, conquista meu coração rapidinho.
Eu descobri grande parte do mistério logo nos primeiros episódios, mas isso não estragou a trama, até porque tive a impressão de que a ideia não era manter segredo mesmo. Achei clichê, vários pontos da narrativa que são bem comuns, entretanto eles foram bem trabalhados, mostrando que clichê não é sinônimo de ruim.
Uma amante de livros morre e renasce em um mundo onde livro é artigo raro, o que faz com que seja caro. Livros são a fonte da felicidade dela, logo sobreviver em um mundo onde não pode ler é pior do que a morte. Como ela não tem acesso a eles, decide que vai fazer seus próprios livros.
Isekai + livros? É claro que eu ia assistir e amar. A Myne é a definição de protagonista forte, ela definiu um objetivo e passou a fazer tudo que pôde para alcançá-lo, mesmo tendo renascido como uma criança, e isso enquanto aprendia mais sobre o novo mundo.
Com o propósito de ler livros, Myne precisa conciliar seu sonho com o fato de que seu corpo é muito frágil e doente. Felizmente ela tem ajuda e passa a tentar todas as formas que conhece para fabricar papel. Algo que gostei muito é que as explicações que ela dá são muito boas, de uma forma que é fácil entender, então acabei aprendendo várias coisas enquanto assistia.
Tudo que o protagonista, Jouro, queria era ouvir uma declaração de amor de uma garota bonita, mas as duas que o convidam para sair só queriam ajuda pois, na verdade, estão apaixonadas pelo melhor amigo dele. Mas teve um garota que se interessou por ele e percebeu o que estava acontecendo…
Não tinha intenção de assistir, afinal de contas não sou fã de harém, porém acabei ficando curiosa porque vi muitas pessoas falando que gostaram e eu queria entender o que tinha de tão bom nesse anime. Só precisei ver metade do primeiro episódio para entender a quantidade de críticas positivas.
Amei a interação entre o Jouro e a Pansy, eles são muito engraçados juntos e quero muito eles como casal canon no final. Também gostei muito das outras garotas, fiquei chocada e, ao mesmo tempo, maravilhada que elas foram 100% no lema “amigos, amigos, negócios à parte”.
Sigo me divertindo toda vez que vejo o meme “melhores vilões de animes 2019” e o “vilão” de Oresuki está entre os listados.
O clube de soft tênis da escola está preste a ser fechado, visto que eles não ganham nenhum jogo ou campeonato. Para que o clube continue aberto, os integrantes terão que ganhar pelo menos um jogo na próxima competição, sendo assim vão precisar de um novo jogador e rever as táticas usadas.
Sofri assistindo esse anime e não foi pouco. É drama mesmo, que aborda vários assuntos importantes, como, por exemplo, identidade de gênero e relacionamentos abusivos (não só entre casais).
Eu só queria abraçar os personagens durante todos os episódios e evitar que qualquer mal chegasse perto deles. Eles são tão novos e já passaram por tantas coisas, muitas ruins. É difícil ver como essas coisas afetaram até mesmo a personalidade deles. São adolescentes que deveriam estar aproveitando o melhor da vida, mas estão passando por situações péssimas. E que final foi aquele?! Espero que tenha segunda temporada, pois preciso assistir os outros doze episódios e ver como tudo termina.
Vocês assistiram algum dos animes citados aqui? Me contem o que acharam! Falem também quais foram as melhores estreias de 2019 para vocês.